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Crises passam, mas nossas glórias permanecem

  • Foto do escritor: Romero Marconi
    Romero Marconi
  • 29 de set. de 2024
  • 2 min de leitura



"Nos nasce a pujança, da firme esperança de sempre ganhar." Desde o hino original, escrito em 1921, já se percebia que o clube estava destinado a grandes conquistas.

A primeira demonstração de força do então Palestra Itália ocorreu em 1922, quando desafiou a hegemonia do América, provocando a criação da primeira final da história do Campeonato Mineiro. Desde então, ficou claro que sua essência era sempre buscar vitórias e ocupar o topo.

No entanto, grandes clubes também enfrentam crises. A primeira ocorreu na década de 1930, quando o clube sofreu pela falta de recursos após a profissionalização, superada apenas em 1940 com um título mineiro.

Outra crise surgiu após o tricampeonato de 1943-1945, quando investimentos elevados na reconstrução do estádio JK e em reformas subsequentes geraram dívidas que quase levaram o clube de volta ao amadorismo nos anos 1950. A situação financeira começou a melhorar com a conclusão da sede social em 1956 e a inauguração da sede campestre em 1961.

Sede Campestre Pampulha

Nos torneios nacionais e internacionais, iniciados em 1959, o Cruzeiro provou sua força. A conquista da Taça Brasil contra o Santos de Pelé e a participação pioneira na Libertadores colocaram Minas Gerais no cenário internacional. Durante esse período, o clube brilhou em finais nacionais e internacionais, consolidando-se como um dos gigantes do futebol sulamericano.

Entre 1978 e 1984, o Cruzeiro enfrentou outra crise, com resultados pouco expressivos no Campeonato Brasileiro. A reestruturação iniciada na década de 1980 impulsionou o clube para uma era gloriosa nos anos 1990, com títulos como o bicampeonato da Supercopa Libertadores, três Copas do Brasil e outra Libertadores, tornando-o um dos poucos bicampeões da América.

A década de 2000 começou com a inédita Tríplice Coroa. Já nos anos 2010, o Cruzeiro conquistou dois Brasileirões consecutivos e um bicampeonato da Copa do Brasil. Contudo, em 2019, enfrentou sua maior crise: o rebaixamento, marcado por escândalos de corrupção e três anos na segunda divisão.

Polícia precisou proteger atletas e trio de arbitragem no fim da partida entre Cruzeiro e Palmeiras Foto: Telmo Ferreira/Estadão

Hoje, o clube ressurge. No próximo dia 23, disputará a final da Copa Sul-Americana contra o Racing, indicando o retorno ao caminho das glórias. Independentemente do resultado, a torcida seguirá apoiando e esperando por novos triunfos, como sempre fez ao longo dessa grandiosa história.

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